quinta-feira, 10 de março de 2011

Um ano cheio de tudo.

(Com o Cientista dos Coldplay a sair das colunas, por favor...)

Sem notar, a minha Osmose completou, no passado dia sete deste mês, um ano de existência. Foi um ano complicado, não haja dúvida... Mas completo! Com as coisas boas e com as más: Foi um ano de amores e desamores. Houve desilusões? Algumas, sim! Dei início á minha escrita permanente. Desabafei e falei do desinteressante. Dei a conhecer. Questionei-me. Dediquei o que me apeteceu a quem me apeteceu. Levantei suspeitas. Fiz pensar, espero. Inventei. Citei. Transmiti aquilo que sentia enquanto fazia isto ou aquilo. Mostrei a força de gestos que me regem e me alimentam. Divaguei. Disse asneiras e palavras feias. Viajei. Revoltei-me com quem devia e com quem, sei hoje, não valia a pena. Tentei avisar... tentei segurar amizades e enriquecer outras. Convivi. Assinalei. Andei por mundos desconhecidos e consegui saber o que é voar com a escrita. Relembrei momentos de convivência, amizade e plena perfeição... Louvei gente. Referi outras tantas. Amei. Relatei experiências. Enalteci almas que deste mundo se já livraram. Dei oportunidades. Saudei colegas e amigos. Levantei o véu de algumas surpresas. Desiludi-me. Amiguei muito. Inventei palavras. Teci teorias e defendi ideias. Mudei de visual. Fui torturado. Esquartejado. Mostrei muito daquilo que não sou e pouco daquilo que sou, verdadeiramente. Disse coisas sem nexo. Marquei. Criei expectativas. Descansei. Conversei. Discuti ideias com aqueles que desacordavam comigo. Perguntei a quem me lia pelo meu ser. Curei algumas doenças e piorei outras. Fortaleci sentimentos. Criei novas facetas. Assisti a eventos incríveis: memoráveis. Explodi. Mudei a minha maneira de pensar. Cresci. Esvaziei-me de preconceitos. Fui mal criado. Fotografei. Dormi. Descrevi. Dei importância ao desinteressante e não liguei a muito do que era essencial. Recordei. Tornei-me melancólico. Elogiei. Critiquei os demais. Observei. Destaquei quem devia. Curvei os olhos. Chorei! Emocionei-me.


Aqui criei o meu mundo.
Real ou não, não interessa!

Aqui
sinto-me em casa.
Sinto-me bem.


Aqui
sou!


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