sábado, 30 de outubro de 2010

"Gosto de Palavrões" - Miguel Esteves Cardoso



Foi-me dado a conhecer este vídeo que é uma declamação, pelo actor Miguel Guilherme, do texto escrito por Miguel Esteves Cardoso "Gosto de Palavrões".
É uma crítica à forma como nós, portugueses, usamos (devida ou indevidamente) ou palavrões.


NOTA:
Este vídeo contém palavras feias, algumas grosseiras e outras completamente banais!



(Se não conseguir visualizar o vídeo, clique aqui)

Apreciem...


terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Nosso eterno Saramago...









"Viver é a forma mais natural de negar a morte!"









"Sou um mero trabalhador da palavra!"






"É impossível descrever, por palavras, uma imagem. Quer dizer, possível é, mas não vale a pena!"









"As cicatrizes dizem-nos pelo que passámos, mas não ditam o nosso futuro!"



"Talvez um dia volte,
talvez não volte nunca.
Talvez evite voltar,
porque há lembranças
que não vale a pena recordar"







A minha homenagem a JOSÉ SARAMAGO.

domingo, 24 de outubro de 2010











Prefiro

não dizer

aquilo que sinto,
a dizer
aquilo que não sinto!











quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O poder da Palavra!



Vivemos de Palavras
Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: - Eu não vivi! eu não vivi! eu não vivi! - Há momentos em que deparamos com outra figura maior, que nos mete medo. A vida é só isto?

Raul Brandão, in "Húmus"


A Palavra No Momento Certo Uma grande parte da infelicidade no mundo tem sido causada por confusão e fracasso de se dizer a palavra certa no momento certo. Uma palavra que não é proferida no momento certo é prejudicial, e tem sido sempre assim. Porque é que uma classe da população deveria ter medo de ser honesta com outra? De que é que têm medo?

Fiodor Dostoievski, in 'Escritos Ocasionais'


Esta semana fui confrontado com poder da palavra. E que força ela tem! A minha relação com a palavra não é muito famosa. Envergonho-me quando ela se me confronta e, sim eu sei, isso não é saudável. Há coisas que devem ser ditas! Directa ou indirectamente, mas quanto mais directa, melhor. Eu sei disso tudo, e também sei que a maioria dos problemas resolver-se-iam, mas custa tanto... Custa-me tanto dizer algo na cara, é tão estranho, tão imponente, tão medonho...
Tenho de aprender a enfrentar as pessoas, a resolver os meus problemas, a falar. Esta sociedade, sim porque não sou o único, infelizmente, a ser assim, tem um grande problema que é este mesmo: a incapacidade de diálogo, a má interpretação das outras pessoas, a má expressão... Enquanto este problema não for resolvido, haverá sempre conflitos...



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Identidade



Jamais existirá uma pessoa, um ser, indivíduo algum
que possua algo além dos seus próprios pensamentos.
Nem as pessoas, nem os lugares, nem as coisas
podem ser possuídos por muito tempo.
Percorremos um troço do caminho com eles,
mas, mais cedo ou mais tarde, todos teremos
de tomar posse dos nossos verdadeiros
bens - as nossas experiências de vida
e pensamentos - e seguir caminho
por solitários rumos...



Mudemos a nossa maneira de pensar
e o mundo à nossa volta mudará também!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Todos sentimos, um dia, que a nossa vida poderia ser melhor.


Há sempre um dia em que nos libertamos do passado, das memórias, das pessoas que por alguma razão se afastaram, dos momentos bem vividos, bem aproveitados, dos momentos mal passados, mal partilhados, desaproveitados, em vão,... De todos esses momentos e outros mais, muitos deles apenas banais, e ganhamos coragem para seguir em frente, o nosso caminho, o nosso próprio caminho, sozinhos, no estreito passeio finito da vida, feito de paralelos, com buracos e morros...

Hoje foi esse meu dia.
Tento, a partir de agora, desligar do que, de alguma forma, me magoa, do que me incomoda.
Vou-me afastar de ti... e de ti.
Por motivos óbvios!
Vou deixar de ir por ali e por acolá.
Já não faz sentido esses percursos!
Vou deixar-me destas atitudes, e daquelas também.
Não vale a pena agradar a quem não merece ser agradado!

Vou crescer um pouco.
Só um bocadinho, porque devagar é que se vai ao longe...


Boa Noite aos presentes!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

"Pode um desejo imenso arder no peito tanto...?"


Olho-te nos olhos.

Bem nos olhos,
com vontade de me exprimir.
Com vontade de te contar aquilo
que à muito já te devia ter contado.
Aquilo que qualquer um te dizia
sem o menor dos problemas.
Não consigo.
Não sai.
Se me sinto bem com isso,
NÃO,
claro que não,
claro que todos os dias penso
no que poderia ter feito e não fiz,
no que poderia ter dito e não disse,
no que poderei dizer e fazer...
Algo me faz recuar.
Estupidamente, faz!
Cobarde?
SIM, talvez!
Fraco?
SIM, sem dúvida!
Eu.
Sou Eu!