segunda-feira, 24 de maio de 2010

WoodyMix,... ... com tostas


"De que tamanho pensa que devem ser as pernas de um homem?"


"Queijo Gratinado sobre Tostas"


"... o que é que se passa connosco Mary,
costumava ser tão... divertido!?!"


"Vou-me matar! Tudo me corre mal! "


"Absurdo?! Mas o que é o absurdo?"


"A Liberdade é o caos?"


"Serve uma seven-up?"


"Mas terás de saber, meu rouxinolzinho!"


"É demais! As penas não!"


"Azul...? Que cor horrível para um homem de quarenta anos...!"


"Cicuta!"


"A Morte! Aquilo! A Coisa! Os Jardins felizes de caça!"




Encenação de Teresa Grancho
6ª feira e Sábado
GRETUA
21.45H

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Prémio Literário José Estêvão

Venho só fazer um acto de companheirismo, e desejar os parabéns aos dois felizardos premiados no Prémio Literário José Estêvão... São eles: Gabriela Lacerda, com o 1º prémio e Jorge Oliveira, com a menção honrosa. A estas duas criaturas, os meus sinceros e verdadeiros PARABÉNS!!!

Para quem não sabe, o Prémio Literário José Estêvão, é o mais prestigiado prémio das escolas da cidade de Aveiro, pois premia, anualmente, os melhores contos, textos, (etc.), dos melhores escritores do secundário e do básico de todas as escolas da cidade de Aveiro. Este ano, o pedido era que fosse escrito um conto. Assim foi... E foram ontem eleitos os premiados, tendo sido estes os resultados do ensino secundário.

Mais uma vez, PARABÉNS aos dois! :D

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Para (sempre) recordar...


Foi há dois meses... faz hoje dois meses... Palavras tornadas tecidos de veludo que, ao som do silêncio, esvoaçavam pelas nossas mentes a dentro, alegrando os nossos dias e reconfortando as nossas mágoas da nossa, já experiente, adolescência... Essas palavras terminaram mas hoje... hoje decidi relembrá-las... e decidi voltar aos "velhos tempos" e sentar-me á secretária, ao som da noite escura que me evade, a ler "as relíquias"... e então trago-vos um pequeno "cheirinho" daquilo que, por razões ainda um pouco controversas, terminou...


Fica então para recordar...:



Cruzei os braços!

Cruzei-os à sociedade! Esta tão decrépita e desapontante sociedade que, a cada dia que passa, me mete mais e mais nojo! Arrependo-me todos os dias de lhe pertencer e ser incapaz de fazer alguma coisa que a mude.

Tristemente desisti desta porcaria que tanto me afronta... Cruzei os braços! Mas juro-vos que tentei! Tentei enquanto fui capaz de tentar! Tentei até ver que aqueles esforços que fazia não serviam para nada e em nada alteravam o comportamento de quem me lia!

Quantos dias me lamentei por ter parado! Quantos dias pensei em voltar! Quantos dias pensei em juntar-me aos meus camaradas e acabar com esta merda em que vivemos!

Mas não! Não voltei! Não voltei porque não queria ser desacreditado, não queria perder a minha palavra. No entanto, a pedido de um grande amigo, escrevi uma ultima vez! E, sinceramente vos digo, tenho saudades desta Merda!!!!


Voltemos ao tema, já divaguei demasiado...

... Cruzei os braços quando a Sociedade cruzou os seus a mim!
Tudo o que tentava mostrar foi ignorado, aos poucos, por ela. No momento em que ninguém me ouvia, em que ninguém me compreendia... Fugi, peguei nas minhas coisas e deitei-as num caixote, peguei em gasolina e queimei o meu saber por completo... Fiquei olhar para aquelas belas chamas que me contemplavam os olhos ao mesmo tempo que destruíam todo o meu conhecimento... A olhar aquelas belas chamas que, sem saber, me queimavam também por dentro, que corrompiam e corroíam o ser... Aquelas belas chamas... Ai, aquelas belas chamas... Tanto levaram e tão pouco deixaram. Paciência!


Jorge Miguel Leonardo Oliveira


sexta-feira, 14 de maio de 2010

1872


Eça de Queirós em 1872.... escreveu no seu livro "As Farpas":

"...Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".

Reparem bem, a altura em que isto foi escrito... 1872... FOI À 138 ANOS!!! E continua, nos dias de hoje , infelizmente, actual.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Amontoado de vermes servis


Hoje decidi juntar-me ao meu verdadeiro fiel amigo "vencido da vida", para criticar esta geração. Esta Sociadadezinha que nem este nome deveria possuir. A este amontoado de vermes servis que passam e vêm passar os outros sem nada alterarem, sem nada arriscarem... É sobre estes que hoje vos vou falar!

Senti, esta semana, na pele, a dor de quem é menosprezado, a dor de quem é visualmente violado pela sociedade. PERDÃO, por este amontoado de vermes servis! Esta gente já não se preocupa com nada, já não dá valor a nada, já não tem os seus próprios ideais. Os ideais que possui são dos outros. Dos anteriores. Dos das gerações, SIM GERAÇÕES, passadas. São ideais pensados, argumentados, defendidos e não umas simples ideias egoístas sem fundamento algum.
Este amontoado de vermes está cada vez mais porco, nojento e sujo. "Estamos" a tornar-nos uns autênticos bichos irracionais sem consciência do que fazemos, sem opiniões, sem raciocínio lógico, sem... sem... SEM NADA!!!!! Uns verdadeiros monstros da sociedade.

Esta semana trabalhei, contribuí, fui um bom colega, fui um verdadeiro companheiro de trabalho... Podia não tê-lo sido, pois em nada para mim isso contribuiu ou favoreceu, mas fiz. E para quê?? Tempo perdido... Para quê? Suor expelido... Para quê? Horas de sono abdicadas... Para quê? E no final de tudo, ainda ser gozado...???????????? PARA QUÊ????

Somos criticados quando nos é pedida alguma coisa e nós não fazemos. Somos criticados quando fazemos e está mal feita. Somos criticados quando damos tudo por tudo e, por um simples azar, tudo nos corre mal!!!! QUE QUEREM QUE FAÇAMOS???

Ás vezes me pergunto se fazer o correcto é sempre bom e necessário. Acho que não! Começo a compreender muitos daqueles que, enraivecidos, matam, esfolam e roubam...

domingo, 9 de maio de 2010

A aventura na Lisboa quierosiana de "Os Maias"


Entrámos na mais bela, por mim visitada, livraria! Era um autêntico museu, … a perder de vista. Aquela arrumação, aquelas pessoas, aquele silêncio, aquele cheirinho a papel inteiramente noviço e nunca antes folheado … salas e salas alcatifadas, cada uma com o seu tema, com as suas prateleiras, algumas até ao tecto, com as suas poltronas, ao canto, em cabedal preto, … Foi na hora de almoço, logo após nos termos separado do grupo.
Começámos, então, à procura de uma esplanada. De uma típica esplanadinha lisboeta virada para o Tejo ou para a baixa lisboeta, com vista para o Castelo de São Jorge. Um lugar onde pudéssemos matar a fome de já algumas horas de viagem e do clássico passeio queirosiano. A “partida” teve lugar no Chiado. Subimos até á praça onde Camões observa, atentamente, quem passa e foi aí que nos tornámos nos turistas que já éramos e pegámos no mapa que nos aconselhou que descêssemos até ao largo onde Eça segura nios seus braços a sua musa gotejante! Ao nos depararmos com este cenário, já antes observado, concluímos que estávamos em sentido contrário ao pretendido, fazendo com que isto nos "stressasse" ainda mais. Tínhamos 1H e 10min para almoçar e ainda não sabíamos onde. Foi então que acelerámos o passo pela Rua do Alecrim a cima até ao Teatro da Trindade onde nos lembrámos da cervejaria, já por nós visitada, pela manhã, mas depressa desistimos da ideia. Continuámos a subida até á praça da Trindade, onde, já impacientes com as horas e com o facto de ainda não termos almoçado, solicitámos a ajuda de um guarda que, antipaticamente, nos indicou o caminho de volta ao Chiado. Descemos, então, pela calçada do Duque, onde mesmo a meio, numa bifurcação, encontrámos umas tímidas mesas simplificadamente decoradas, vazias e iluminadas pelos raios de Sol que, durante aquele momento, esquivava-se entre as casas até á dita esplanada. Um bitoque! O Castelo de São Jorge em frente! Uma escadaria imensa, á direita e a sua continuação á esquerda... O convívio e a amizade presentes... Mesmo o que andávamos à procura!


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Viagens para a vida.

"Só quero fazer viagens em que não tenha tempo de dizer: quero voltar para casa!"
Roland Barthes

Viagens a destinos vários. A todos e mais alguns. Viagens pelo mundo, é isso. Viagens á volta do mundo. Aos Pólos, a África, ás Américas, ás Índias Orientais, ás ilhas Australianas e aos seus vizinhos, a todos os lugares. Aos lugares mais inóspitos! Sim, é isso. Quero fazer uma viagem aos extremos do mundo! Viagens que vá acompanhado. Acompanhado pela melhor companhia. Acompanhado pela amizade, pelo convívio, pelo companheirismo e pela partilha. Viagens como as que tenho feito. Pequenas viagens, mas boas viagens. Muito boas, aliás. Viagens em que me evado do quotidiano e elevo-me em sonhos que me bajulam a alma até ao clímax da viagem. Clímax esse que era impossível e impensável ser alcançado sem a amizade e o companheirismo, sempre presentes! Viagens que me fazem pensar e concordar que tudo isto seria impossível, se nada mais existisse! O que éramos nós, neste mundo, se só nós existíssemos? Nada seria agradável. NADA, mesmo! Nem sequer a solidão seria agradável. E sim, a solidão também é agradável!

Um dia irei fazer A VIAGEM!




(e espero que seja com a melhor companhia!)

sábado, 1 de maio de 2010

"Fim"

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar, no ar, chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mário de Sá Carneiro




Por que não?
Por que tudo tem de ser tristeza?
Por que não pode ser visto, o falecimento de alguém, como algo feliz?
Por que é isso considerado imoral?

Não estaremos nós a ser, assim, egoístas?