terça-feira, 29 de março de 2011

talvez fosse melhor não pensar...



Em vésperas de ensaio geral...




... com o coração aos saltos,

... e com a a cabeça a ferver.


3ª feira de 'chuva' (2)

Para quem não viu esta magnífica entrevista. Foi feita em Dezembro, e no fim-de-semana passado foi re-passada como forma de homenagear Artur.



quinta-feira, 24 de março de 2011

T_LV_Z S_J_ M_LH_R D_SL_G_R


O cenário é frio. Os figurinos foram feitos a condizer com a frieza deste espaço. As luzes aquecem. Não muito, mas ajudam a descongelar todo o gelo que há dentro de nós. Descongela por completo e chega mesmo a aquecer um pouco os tecidos de que somos portadores. A singularidade em alguns momentos assusta-me, noutros conforta-me. De pálpebras cerradas, sinto. Oiço. Apercebo-me de todos os que me rodeiam. Na boca de cena sou confrontado com dezenas de pares de olhos apontados a mim e eu não consigo olhar para todos ao mesmo tempo para tentar perceber cada reacção. Tento desviar o olhar. Tento evadir-me dali. Tento parecer um tolo. Um romântico. Um amante. Um apaixonado... Um bocadinho de cada um. Quando me vejo encostado a um plano paralelo ao tecto, sinto um desvairo. Sinto que não sou eu. Deitado, refugio-me. É aqui que pauso e acalmo o coração. Espero que da próxima vez ele não bata com tanta força. Acaricio a esquizofrenia em pessoa e desejo-a. Sentado, descanso. Preparo-me para o que aí vem. Junto as forças necessárias para ajudar os meus pés. Tentarei não os ferir, mas se tiver de ser, falo-ei sem problema algum. Afinal, estou aqui para representar.

quarta-feira, 23 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tentativa 1












Hoje falhei. Falhei. Fiquei perturbado. Falhei sem ser cem por cento notório, mas falhei... Mudou-me completamente. Encarei o que restava do dia com outros olhos. Tentei saltar isso à frente, mas não consegui. Enfraqueceu-me de tal maneira, que me fez vir aqui desabafar. Não percebo o porquê deste enfraquecimento, afinal, tudo não passou de um erro...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Um ano cheio de tudo.

(Com o Cientista dos Coldplay a sair das colunas, por favor...)

Sem notar, a minha Osmose completou, no passado dia sete deste mês, um ano de existência. Foi um ano complicado, não haja dúvida... Mas completo! Com as coisas boas e com as más: Foi um ano de amores e desamores. Houve desilusões? Algumas, sim! Dei início á minha escrita permanente. Desabafei e falei do desinteressante. Dei a conhecer. Questionei-me. Dediquei o que me apeteceu a quem me apeteceu. Levantei suspeitas. Fiz pensar, espero. Inventei. Citei. Transmiti aquilo que sentia enquanto fazia isto ou aquilo. Mostrei a força de gestos que me regem e me alimentam. Divaguei. Disse asneiras e palavras feias. Viajei. Revoltei-me com quem devia e com quem, sei hoje, não valia a pena. Tentei avisar... tentei segurar amizades e enriquecer outras. Convivi. Assinalei. Andei por mundos desconhecidos e consegui saber o que é voar com a escrita. Relembrei momentos de convivência, amizade e plena perfeição... Louvei gente. Referi outras tantas. Amei. Relatei experiências. Enalteci almas que deste mundo se já livraram. Dei oportunidades. Saudei colegas e amigos. Levantei o véu de algumas surpresas. Desiludi-me. Amiguei muito. Inventei palavras. Teci teorias e defendi ideias. Mudei de visual. Fui torturado. Esquartejado. Mostrei muito daquilo que não sou e pouco daquilo que sou, verdadeiramente. Disse coisas sem nexo. Marquei. Criei expectativas. Descansei. Conversei. Discuti ideias com aqueles que desacordavam comigo. Perguntei a quem me lia pelo meu ser. Curei algumas doenças e piorei outras. Fortaleci sentimentos. Criei novas facetas. Assisti a eventos incríveis: memoráveis. Explodi. Mudei a minha maneira de pensar. Cresci. Esvaziei-me de preconceitos. Fui mal criado. Fotografei. Dormi. Descrevi. Dei importância ao desinteressante e não liguei a muito do que era essencial. Recordei. Tornei-me melancólico. Elogiei. Critiquei os demais. Observei. Destaquei quem devia. Curvei os olhos. Chorei! Emocionei-me.


Aqui criei o meu mundo.
Real ou não, não interessa!

Aqui
sinto-me em casa.
Sinto-me bem.


Aqui
sou!


quarta-feira, 9 de março de 2011



Hoje os meus olhos olham em frente... Nem para cima, nem para baixo: em frente!


Levantando a pontinha do véu...