O cenário é frio. Os figurinos foram feitos a condizer com a frieza deste espaço. As luzes aquecem. Não muito, mas ajudam a descongelar todo o gelo que há dentro de nós. Descongela por completo e chega mesmo a aquecer um pouco os tecidos de que somos portadores. A singularidade em alguns momentos assusta-me, noutros conforta-me. De pálpebras cerradas, sinto. Oiço. Apercebo-me de todos os que me rodeiam. Na boca de cena sou confrontado com dezenas de pares de olhos apontados a mim e eu não consigo olhar para todos ao mesmo tempo para tentar perceber cada reacção. Tento desviar o olhar. Tento evadir-me dali. Tento parecer um tolo. Um romântico. Um amante. Um apaixonado... Um bocadinho de cada um. Quando me vejo encostado a um plano paralelo ao tecto, sinto um desvairo. Sinto que não sou eu. Deitado, refugio-me. É aqui que pauso e acalmo o coração. Espero que da próxima vez ele não bata com tanta força. Acaricio a esquizofrenia em pessoa e desejo-a. Sentado, descanso. Preparo-me para o que aí vem. Junto as forças necessárias para ajudar os meus pés. Tentarei não os ferir, mas se tiver de ser, falo-ei sem problema algum. Afinal, estou aqui para representar.
Boas Vindas! Sofro desta doença: osmose cerebral. trata-se de uma doença do foro psicológico, que consiste na deformação dos neurónios á medida que a sabedoria vai aumentando... para uns nascerem, é necessário que outros morram! Por isso peço-vos que colaborem, deixando, neste blog, alguns neurónios, pois, sendo estes artificiais, são mais fortes que os propriamente ditos, e, inclusive, estes não morrem! AJUDEM ESTA CAUSA!! O Valentim agradece!
quinta-feira, 24 de março de 2011
T_LV_Z S_J_ M_LH_R D_SL_G_R
O cenário é frio. Os figurinos foram feitos a condizer com a frieza deste espaço. As luzes aquecem. Não muito, mas ajudam a descongelar todo o gelo que há dentro de nós. Descongela por completo e chega mesmo a aquecer um pouco os tecidos de que somos portadores. A singularidade em alguns momentos assusta-me, noutros conforta-me. De pálpebras cerradas, sinto. Oiço. Apercebo-me de todos os que me rodeiam. Na boca de cena sou confrontado com dezenas de pares de olhos apontados a mim e eu não consigo olhar para todos ao mesmo tempo para tentar perceber cada reacção. Tento desviar o olhar. Tento evadir-me dali. Tento parecer um tolo. Um romântico. Um amante. Um apaixonado... Um bocadinho de cada um. Quando me vejo encostado a um plano paralelo ao tecto, sinto um desvairo. Sinto que não sou eu. Deitado, refugio-me. É aqui que pauso e acalmo o coração. Espero que da próxima vez ele não bata com tanta força. Acaricio a esquizofrenia em pessoa e desejo-a. Sentado, descanso. Preparo-me para o que aí vem. Junto as forças necessárias para ajudar os meus pés. Tentarei não os ferir, mas se tiver de ser, falo-ei sem problema algum. Afinal, estou aqui para representar.
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Estou à espera!
ResponderEliminarComo gosto eu de ver quando perdes os teus olhos azuis na luz que te embate e dizes tudo com mãos trémulas. Vai correr tudo bem, eu sei... : )
ResponderEliminarBom dia, obrigado e até amanha.
(deixei-me de merdas e vim dizer-te que nós achamos fantástico, sinceramente. Nem acredito que tive coragem de tornar isto público, enfim...)