"De que tamanho pensa que devem ser as pernas de um homem?"
"Queijo Gratinado sobre Tostas"
costumava ser tão... divertido!?!"
Boas Vindas! Sofro desta doença: osmose cerebral. trata-se de uma doença do foro psicológico, que consiste na deformação dos neurónios á medida que a sabedoria vai aumentando... para uns nascerem, é necessário que outros morram! Por isso peço-vos que colaborem, deixando, neste blog, alguns neurónios, pois, sendo estes artificiais, são mais fortes que os propriamente ditos, e, inclusive, estes não morrem! AJUDEM ESTA CAUSA!! O Valentim agradece!
Foi há dois meses... faz hoje dois meses... Palavras tornadas tecidos de veludo que, ao som do silêncio, esvoaçavam pelas nossas mentes a dentro, alegrando os nossos dias e reconfortando as nossas mágoas da nossa, já experiente, adolescência... Essas palavras terminaram mas hoje... hoje decidi relembrá-las... e decidi voltar aos "velhos tempos" e sentar-me á secretária, ao som da noite escura que me evade, a ler "as relíquias"... e então trago-vos um pequeno "cheirinho" daquilo que, por razões ainda um pouco controversas, terminou...
Fica então para recordar...:
Cruzei os braços!
Cruzei-os à sociedade! Esta tão decrépita e desapontante sociedade que, a cada dia que passa, me mete mais e mais nojo! Arrependo-me todos os dias de lhe pertencer e ser incapaz de fazer alguma coisa que a mude.
Tristemente desisti desta porcaria que tanto me afronta... Cruzei os braços! Mas juro-vos que tentei! Tentei enquanto fui capaz de tentar! Tentei até ver que aqueles esforços que fazia não serviam para nada e em nada alteravam o comportamento de quem me lia!
Quantos dias me lamentei por ter parado! Quantos dias pensei em voltar! Quantos dias pensei em juntar-me aos meus camaradas e acabar com esta merda em que vivemos!
Mas não! Não voltei! Não voltei porque não queria ser desacreditado, não queria perder a minha palavra. No entanto, a pedido de um grande amigo, escrevi uma ultima vez! E, sinceramente vos digo, tenho saudades desta Merda!!!!
Voltemos ao tema, já divaguei demasiado...
... Cruzei os braços quando a Sociedade cruzou os seus a mim!
Tudo o que tentava mostrar foi ignorado, aos poucos, por ela. No momento em que ninguém me ouvia, em que ninguém me compreendia... Fugi, peguei nas minhas coisas e deitei-as num caixote, peguei em gasolina e queimei o meu saber por completo... Fiquei olhar para aquelas belas chamas que me contemplavam os olhos ao mesmo tempo que destruíam todo o meu conhecimento... A olhar aquelas belas chamas que, sem saber, me queimavam também por dentro, que corrompiam e corroíam o ser... Aquelas belas chamas... Ai, aquelas belas chamas... Tanto levaram e tão pouco deixaram. Paciência!
Jorge Miguel Leonardo Oliveira
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar, no ar, chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.