terça-feira, 31 de maio de 2011

Fraquejar.



quando entrei os meus olhos percorreram toda a gente que estava lá no meio. comecei a entrar no sítio e a aperceber-me que havia ainda mais gente. subi escadas e calquei panos e almofadas e, ainda antes de sentar o rabo, cumprimentei e olhei bem nos olhos e pisquei-os, em simultâneo, como sinal de força, e então sentei-me. observei melhor o meio. deu-me vontade de rir, mas não o fiz. estava feliz e contente. depois de estarmos como a noite é, mas cobertos, com telhado, ouvi vozes e passos. vozes e passos alternados sequencialmente. e observei muitas coisas. os meus olhos pingaram, à medida que ouvia o diálogo, a essência de todo aquele paleio. a força como o era dito era tão intensa e estrondosa que me fez fraquejar. se estivesse de pé, as minhas pernas teriam tremido. sorria ao mesmo tempo e apercebia-me do que sabia e conhecia do diálogo. mas estava tudo tão diferente do que eu tinha imaginado. estava tudo tão... bonito! que fascínio.


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