quando entrei os meus olhos percorreram toda a gente que estava lá no meio. comecei a entrar no sítio e a aperceber-me que havia ainda mais gente. subi escadas e calquei panos e almofadas e, ainda antes de sentar o rabo, cumprimentei e olhei bem nos olhos e pisquei-os, em simultâneo, como sinal de força, e então sentei-me. observei melhor o meio. deu-me vontade de rir, mas não o fiz. estava feliz e contente. depois de estarmos como a noite é, mas cobertos, com telhado, ouvi vozes e passos. vozes e passos alternados sequencialmente. e observei muitas coisas. os meus olhos pingaram, à medida que ouvia o diálogo, a essência de todo aquele paleio. a força como o era dito era tão intensa e estrondosa que me fez fraquejar. se estivesse de pé, as minhas pernas teriam tremido. sorria ao mesmo tempo e apercebia-me do que sabia e conhecia do diálogo. mas estava tudo tão diferente do que eu tinha imaginado. estava tudo tão... bonito! que fascínio.
Boas Vindas! Sofro desta doença: osmose cerebral. trata-se de uma doença do foro psicológico, que consiste na deformação dos neurónios á medida que a sabedoria vai aumentando... para uns nascerem, é necessário que outros morram! Por isso peço-vos que colaborem, deixando, neste blog, alguns neurónios, pois, sendo estes artificiais, são mais fortes que os propriamente ditos, e, inclusive, estes não morrem! AJUDEM ESTA CAUSA!! O Valentim agradece!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Fraquejar.
quando entrei os meus olhos percorreram toda a gente que estava lá no meio. comecei a entrar no sítio e a aperceber-me que havia ainda mais gente. subi escadas e calquei panos e almofadas e, ainda antes de sentar o rabo, cumprimentei e olhei bem nos olhos e pisquei-os, em simultâneo, como sinal de força, e então sentei-me. observei melhor o meio. deu-me vontade de rir, mas não o fiz. estava feliz e contente. depois de estarmos como a noite é, mas cobertos, com telhado, ouvi vozes e passos. vozes e passos alternados sequencialmente. e observei muitas coisas. os meus olhos pingaram, à medida que ouvia o diálogo, a essência de todo aquele paleio. a força como o era dito era tão intensa e estrondosa que me fez fraquejar. se estivesse de pé, as minhas pernas teriam tremido. sorria ao mesmo tempo e apercebia-me do que sabia e conhecia do diálogo. mas estava tudo tão diferente do que eu tinha imaginado. estava tudo tão... bonito! que fascínio.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Física Moderna - Teoria da Relatividade
Eu não te vejo, mas tu estás a passar. Eu sei que sim! Não és uma grandeza palpável, nem visível, mas meço-te. Qual a tua velocidade? Será a velocidade da luz? Então mas tu, tempo, tens velocidade? Como é isso possível? Não é a velocidade que é o deslocamento percorrido num certo intervalo de tempo? Mas também, ó tempo, tu não estás estático, ai isso é que não estás! Não sei o que és, mas estou a sentir a tua falta!
Ó tempo, dilata-te!
quinta-feira, 19 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
BENETTON
Pois bem, à uns dias fui confrontado com uma imagem que, segundo consegui apurar, é mesmo da Benetton, mas que, desculpem a minha ignorância, não consigo encontrar a mensagem subentendida, tendo como base, todas as outras fotografias...
segunda-feira, 2 de maio de 2011
marisas há muitas, seu palerma...
Mas... não passa de mais uma marisa, como outras...
domingo, 1 de maio de 2011
A arte de ser feliz
Houve um tempo em que a minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam dos seus dedos
magros e o meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crianças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como que reflectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu
sinto-me completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles